Comentários sobre algumas músicas que eu fiz..

Aí vai!

A música "Pelo Espelho, eu fiz no carro, voltando da terapia... a minha terapeuta sempre termina asessão com uma pergunta, que eu quase nunca sei responder, por isso o refrão! essa música é totalemente sobre o "auto conhecimento", (eu fiz pra minha terapeuta mesmo! "eu me espalho facilmente e aminha sorte é ter ovcê pra me juntar") é sobre "descontruir" conceitos que a gente aprendeu a vida inteira e sobre ver que toda a tristeza se transforma em alguma boa história de se contar...

A famosa "Baranguinha", que todo mundo acha que é em primeira pessoa, não é não, viu gente!!!! é uma crítica às Patricinhas que eu fiz durante uma aula de literatura, quando eu estava na faculdade de Letras (PUCRS). Eu tinha uma colega que era a Barbie em pessoa, lixava as unhas nos intervalos, falava no celular, saía no meio da aula e operou o nariz pra ele ficar mais fino... ela fazia dieta SEEEMPRE, mas tava sempre com um pacotinho de bolacha recheada na bolsa..não sabia absolutamente nada sobre política e já tinha passado o rodo em todos os bonitões do Direito!.. enfim..acho que tá explicada a Baranguinha,né?!

Tem uma música do meu segundo disco que me toca muito, é uma das canções que eu não seria capaz de fazer de novo... MUITO POUCO. Eu fiz uma semana antes de me separar do Guto, pai da minha filha. Ela é tão triste que eu nunca conseguia cantar ao vivo, minha voz tremia.. agora, há pouco tempo, eu comecei a cantá-la nos shows. Acho que ela revela coisas demais.

A música "Pensando em nós" eu fiz pra um menino que era da minha escola.. lá do sul. Como cada um seguiu seu caminho, fazia 15 anos que eu não o via.. nunca aconteceu nada entre a gente, aliás ele nem sonhava que eu era compleeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeetamente apaixonada por ele (por isso, sem citar nomes aqui.. não vou pagar o micão de ele saber depois de tanto tempo!!! deixa quieto!)

SE EU FOSSE FORTE não fui eu que fiz, mas é uma música que fala tuuudo o que eu penso e gostaria de dizer. Ela fala sobre as cobranças dos pais, da sociedade.. eu senti muito isso na época em que a mídia me transformou em uma "garota super poderosa". Eu sou frágil, meiga e tímida, que gostar de mim, precisa entender isso. Não sou aquela escrota que não está nem aí pra nada.

"O PRÓXIMO TREM" eu fiz em parceria com Aurélio, ela retrata um pouco do caos que estamos vivendo, do "salve-se quem puder".. sobre a falsidade e o egoísmo do ser humano.

E a música mais polêmica "CINDERELA DOIDA" é pra uma ex-namorada do meu marido,
que fez gato e sapato dele, achando que nunca o perderia.. (não vou citar nomes, por que ela é meio famosinha..) vou deixá-los curiosos.. talvez um dia eu revele sua identidade..



beijocas,
Luka